quarta-feira, 5 de maio de 2010

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"Ceni defende dois, time bate Universitario nos pênaltis e está nas quartas de final"

Goleiro erra sua cobrança, mas depois se redime. Dagoberto fecha o placar em 3 a 1 no Morumbi, e Tricolor avança nas Libertadores


Agência/EFE

Rogério Ceni se recuperou para levar o São Paulo às quartas de final da Libertadores


"Ceni perde cobrança, mas se redime e pega dois"

Antes mesmo do início das penalidades, alguns tricolores chamavam Gomes de burro, e a pequena torcida do Universitario celebrava bastante. Após as críticas, vieram os gritos de apoio. Os mais de 48 mil torcedores passaram a cantar o hino do Tricolor, enquanto Gomes escolhia os batedores. Ceni trocou a camisa laranja por uma preta.


"Três atacantes: tudo ou nada"

Gomes voltou para o segundo tempo arriscando tudo. Tirou Jorge Wagner e colocou Washington. Com três atacantes, o sonhado gol deveria sair. E, aos sete minutos, quase aconteceu: Hernanes deu um belo passe para Dagoberto, que, aberto pela direita, invadiu a área e passou para Marlos. O meia, sozinho na frente do gol aberto, conseguiu acertar o travessão, para desespero dos torcedores.


                 São-paulinos fazem a festa após o sufoco

Mais ofensivo, o São Paulo crescia em campo. Criava muitas chances, mas tinha dificuldades na conclusão. Ao mesmo tempo, dava mais espaços para os peruanos, que de vez em quando tentavam se aproximar do gol de Ceni. Aos 12 minutos, mais uma oportunidade desperdiçada: Dagoberto tocou para Washington que jogou de pivô e deixou para Marlos concluir. Mas o meia novamente chutou torto.

O Universitario encontrava espaços pelo lado direito do São Paulo. Aos 17, Espinoza desceu e cruzou, mas a defesa afastou. No rebote, Rabanal chutou muito forte. Aos 22, Washington perdeu uma grande chance ao receber a bola na área, mas não conseguiu dominar. A torcida ficava cada vez mais desesperada com a possibilidade de a vaga ser decidida na disputa de pênaltis.

Pouco depois, Washington se livrou de dois marcadores e tocou rasteiro para Dagoberto, mas o atacante chegou atrasado e a bola passou à frente do gol de Llontop. Chance incrível perdida pelo Tricolor. Aos 33, mais sofrimento: Fernandinho tocou em cima de Llontop, que espalmou. A bola voltou para o camisa 12, e ele tocou para Washington, mas o Coração Valente, de primeira, tocou por cima do gol. Neste momento, a torcida acordou e passou a incentivar o time, na esperança de que os últimos dez minutos fossem mais felizes.

O tempo foi correndo, e nada de o gol sair. Gritos de "raça" surgiram da arquibancada. Rogério Ceni era o único do lado são-paulino do campo. Todos os demais estavam em cima do Universitario, desesperados por um gol salvador. Que não veio. Gomes se preparou para a disputa de pênaltis ao colocar Marcelinho Paraíba, bom cobrador. Fernandinho saiu vaiado. Marcelinho só teve tempo de arriscar um chute de longe. A vaga seria decidida nas cobranças de pênalti.

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